segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O que era doce, ficou amargo

Começou com esperança, espetáculo, muitos gols e um elenco quase imbátivel. Todos já diziam que o título do Campeonato Paulista seria nosso. E ele veio. Depois, com muita raça e mostrando que o imortal, na Vila Belmiro, o Peixe enterra vivo, conquistamos sobre o Grêmio, nossa vaga para a final da Copa do Brasil. E levamos mais uma sobre o Vitória. Dois títulos em seis meses.

Neste meio, a garotada da Vila começou a dar repercussão. Suas danças irreverentes, suas goleadas, e o estilo alegre de jogar, chamou a atenção das torcidas, da imprensa e da Europa.

Uma vez dinheiro, sempre dinheiro. Essa palavra soa tão forte nesse meio. A vitória nunca é do futebol. A vitória é de quem tem grana. E um dos maiores problemas dos clubes brasileiros são os cofres. Nunca disputamos pau a pau uma estrela que formamos, muitas vezes, nas nossas categorias de base, com a tão sonhada boa vida que os clubes europeus proporcionam.

Com tanto dinheiro em jogo, eis que entra também a figura 'emprensário', que na minha opinião deveria trocar por 'mercenário'. Eles falam que se preocupam com o cliente, que só está vendo melhores condições para seu cliente, mas na verdade estão é procupados em encher os bolsos de dinheiro com a primeira oportunidade de transação de um clube brasileiro com um clube europeu.

Vejo como exemplo o caso do Neymar, que parece não ter fim. Seu empresário, Wagner Ribeiro, faz questão de dizer que aumento de salário ao Neymar não interessa, isso se ele lembrou de perguntar qual era o interesse de seu cliente. Sabe por que não serve só aumento de salário né? Por que, desta forma, ele não sai ganhando, já com a venda ao Chelsea, fica tudo a mil maravilhas!

Ganhar R$150 mil por mês é tão pouco não? Realmente, é com exemplo como esse que sinto saudade de uma Era que não vi. A Era Pelé. Ali sim, o amor a camisa existia! E eu agradeço. Por que foi esses, os momentos de maior glória do futebol mundial. E Pelé mostrou que é possível ser o melhor do mundo jogando no seu país. Não é à toa que até hoje ninguém o superou! Mas é como um amigo do twitter que falou: "Chega-se mais longe quem ousa e faz o que nunca foi feito".

Problemas extracampos, como esse citado acima, atrapalham e muito o desempenho do elenco em campo. Desconcentram os jogadores que ainda estão interessados em jogar pelo clube e ainda faz o time cair pelas tabelas.

Se no ínicio era mil maravilhas, hoje virou um doce amargo. Porém...

...Como e onde o Santos estiver

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